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Antonieta Pescaroli, mãe de Santo Antônio Maria Zaccaria

10 de maio de 2014

Os pais de Santo Antônio Maria Zaccaria se chamavam Lazzaro Zaccaria e Antonieta Pescaroli, se casaram no dia 02 de fevereiro de 1501 na festa de Nossa Senhora da Candelária, e se instalaram na casa paterna de Lazzaro na cidade de Cremona. No ano seguinte, provavelmente, na segunda metade do mês de dezembro nascia Antônio Maria, e em fevereiro de 1503 morria seu pai Lazzaro, se desconhece o motivo de sua morte.
Antonieta agora viúva e com seu filho Antônio Maria e Valentina a meia-irmã de Antônio Maria por parte de pai continuaram a morar na casa paterna de Lazzaro, pois era uma casa bastante grande. Além de Antonieta e seu filho, e a sua entediada, juntaram a ela, sua cunhada Apollonia Roncadello, viúva de Pasquale, irmão de Lazzaro e seus filhos, e Bernando e Elizabete Pasquali, sogra de Antonieta, que ficara viúva a menos de seis anos. Elizabete Pasquali, mulher de fé era a matriarca da família, administrava com sabedoria sua família, aquilo que lhe restou: suas noras e seus netos, além dos negócios da família.
Antonieta, viúva e rica, aos 18 anos podia ter escolhido se casar novamente, mas preferiu renunciar a um novo casamento para dedicar-se totalmente à educação de Antônio Maria e de sua meia irmã Valentina nas virtudes cristãs. Possuía uma grande devoção pelo Crucificado e pela Virgem das Dores, devoção que fortemente influenciou Antônio Maria, que em seus escritos se refere sempre ao Cristo, como o Crucificado Vivo.
Dos poucos relatos que existem por parte dos biógrafos, eles descrevem Antonieta como uma mãe zelosa na educação de seu filho, em especial para que vivesse uma religiosidade verdadeira e não apenas aparente, que tinha como pilares a oração e a caridade para com os mais necessitados. Antonieta gostava de ouvir as pregações do pequeno Antônio Maria que as faziam logo que chegava em casa após ter participado da missa, repetindo tudo o que havia ouvido na igreja.
Quando Antônio Maria completou 18 anos, se dirigiu à cidade de Pádua para frequentar seus estudos universitários, deixou para sua mãe toda a parte que lhe cabia da sua herança paterna, apenas reservando para si uma pequena quantia para poder assim se manter em seus estudos de medicina.  Nos seus últimos dias de vida, Antônio Maria morre nos braços de sua amada mãe em 05 de julho de 1539, Antonieta conservará consigo os escritos e os manuscritos de Antônio Maria e antes de sua morte os entrega às Irmãs Angélicas de Santa Marta em Cremona, ramo feminino da congregação fundada por Antônio Maria e ela vem a falecer no dia 10 de maio de 1544.
Antonieta em vida soube viver as virtudes cristãs e ensiná-las a seu filho Antônio Maria, que ao ver os exemplos de vida cristã de sua mãe, carregou em si o desejo de santidade. Antonieta foi uma mulher de fé, uma mulher de esperança e de caridade, apoiando em tudo as decisões de seu filho, assim como Maria, mãe de Jesus, no silêncio de Nazaré acompanhava seu filho em sintonia com a oração; Antonieta acompanhava Antônio Maria, carregando-o em seu coração e em suas orações.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
GENTILI, Antonio Maria. I Barnabiti: Manuale di storia e spiritualidade dell’Ordine dei Chierici regulari di san Paolo decollato. Roma: 2012, p. 825.
MONTONATI, Angelo. Fuoco nella cittá: San’Antonio Maria Zaccaria (1502-1539). Milano: San Paolo, 2002, p. 205.
ZACCARIA, Antonio Maria. Gli Scritti. Roma: 1975, p. 430.
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