O quadro de Nossa Senhora Mãe da
Divina Providência, venerado na Igreja de São Carlos ai Catinari em Roma, é uma
tela de Scipione de Gaeta (1550-1597), pintor da escola de Rafael, considerado
como o Van Dyck italiano.
Essa pintura foi colocada no
altar do Oratório situado no primeiro andar da casa, onde os religiosos se
reúnem habitualmente para orar. A obra foi doada aos Barnabitas em 1677.
Foi o barnabita, Padre Pietro
Maffetti, pároco de São Carlos, que em 1732 teve a ideia de colocar o quadro de
Nossa Senhora para a veneração dos fiéis. Para tal empreendimento, foi
encarregado o irmão barnabita, Pietro Valentini, de fazer uma reprodução do
original. No dia 12 de Julho de 1732, o quadro foi colocado num pequeno
corredor que servia de passagem aos religiosos que do convento se dirigiam à
igreja.
Sob o quadro, padre Maffetti
mandou escrever: "MATER DIVINAE PROVIDENTIAE", Mãe da Divina Providência.
Não se sabe o porquê da escolha desse título. Provavelmente os filhos de Santo
Antônio Maria Zaccaria, os padres Barnabitas e as Irmãs Angélicas, já invocavam
a Virgem com esse título. Historicamente desde 1613 os Barnabitas tinham
decidido colocar na torre dos sinos da igreja de São Paulo, em Bolonha, uma
estátua da virgem, com o título de "Virgem Bem Aventurada da Divina
Providência".
A atual Capela de Nossa Senhora
Mãe da Divina Providência, na Igreja de São Carlos ai Catinari, é de 1848. Uma
peculiaridade encontrada na imagem da Mãe da Divina Providência é a
interpretação de que o menino que a Virgem traz em seus braços não é o Menino
Jesus, mas sim, toda a humanidade (Repare que o menino não é representado com
auréola na cabeça, como a virgem!). Então, é Maria que intercede à Divina
Providência pelas nossas necessidades e nos leva em seus braços.
Que Deus, pela intercessão da Mãe
da Divina Providência e de Santo Antônio Maria Zaccaria, abençoe sempre mais
nossa família religiosa e a toda humanidade.
Nossa Senhora Mãe da Divina Providência, rogai por
nós!