Nesta solenidade de São Pedro
e São Paulo recordamos o testemunho que esses dois grandes apóstolos deram de
Cristo mediante o martírio. O martírio dos dois é celebrado na liturgia no
mesmo dia, pois foram ambos martirizados em Roma. Mas suas memorias são
celebradas na Igreja inteira, pois são considerados “colunas” firmes do
testemunho que deram nos primórdios do cristianismo.
Hoje também é comemorado o “dia
do Papa” pois, sendo o Bispo de Roma, o Papa é o Sucessor de Pedro e tem na
Igreja a missão que Jesus confiou especialmente a Pedro: “confirmar na fé os
irmãos” e manter unida a Igreja no testemunho do Evangelho. Podemos assim
afirmar que o Papa também recebe em primeira pessoa a missão de São Paulo: a
evangelização de todos os povos “até os confins da terra”, conforme ordem dada
por Jesus aos apóstolos e à Igreja. Paulo representa a universalidade da missão
da Igreja e o Papa também é o animador da missão universal da Igreja.
Neste dia, a Igreja inteira
reza em especial pelo Papa, pois, lemos nos Atos dos Apóstolos que, enquanto
Pedro estava na prisão, “a Igreja inteira fazia preces incessantes a Deus por
ele” para que fosse libertado (At 12,5). Por isso, em cada celebração da Missa
se faz a oração pelo Papa, após a Consagração, e isso expressa a nossa comunhão
e unidade com o Sucessor de Pedro, mas também corresponde ao nosso dever de rezar
sempre por ele, para que possa desempenhar bem a sua grande e pesada missão. Portanto,
não podemos imaginar quanta responsabilidade cai nos ombros do Papa, em vista
da missão que recebeu! E o Papa Francisco se recomenda sempre às nossas
orações: “não esqueçam de rezar por mim”.
Por: Carlos Eduardo