Durante esta reflexão iremos responder três perguntas
básicas para realçar o pedido do Papa Francisco: ‘uma Igreja em saída’ e falar sobre o Barnabíta. Iniciemos com a pergunta
da primeira palavra do título: quem é o Barnabita? Esta pergunta nos leva a
outra: quem quer ser Barnabita? Pois bem. Basicamente podemos falar que, o
Barnabita é um cristão que pertence à “família
religiosa dos Clérigos Regulares de São Paulo –Barnabitas- surgiu na Igreja por
obra de Santo Antônio Maria Zaccaria e dos seus primeiros companheiros de vida
e de apostolado... consagrado a Deus no serviço apostólico” (Cnst. n°.1). E
quem quiser ser Barnabita, uma vez feito os encontros e contatos com um
Barnabita e responsável da formação será admitido, embora por um tempo,
determinado pelo Superior Provincial, para vivenciar uma experiência na família
religiosa numa casa escolhida para este período de acompanhamento, e depois se
os responsáveis achar idôneo, o candidato prosseguirá sua caminhada na Ordem.
O acompanhamento consiste em descobrir
durante a caminhada a ser discípulo de Jesus. E quem é discípulo? O Barnabita deve
ser discípulo de Jesus Cristo, isto é, seguidor, aprendiz. Jesus diz: “se alguém quiser vir após mim, tome a sua
cruz e siga-me” (Mt 16,24). Por isso, o Barnabita,
desde o início da sua formação se distingue porque leva uma "intensa vida de renovação interior e
centralizada no Crucifixo e na Eucaristia" (Const. nº.3). A cruz é uma
característica do discipulado de Jesus. E para ser Barnabita é preciso abraçar
a Cruz de Cristo.
O discípulo sempre aprende, Porém não fica
com o saber nem com a experiência para si. Ele se dispõe a ser um missionário.
Aqui cabe a pergunta: quem é o missionário? Missionário é toda pessoa que está
empenhada com o anúncio do Evangelho. O Barnabita, no seu ministério,
utilizando seus dons, leva a Palavra de Deus onde se encontrar, na casa de
formação, na escola, nas paróquias, nas universidades, etc.
Finalmente, olhando as respostas das três
perguntas, chegamos à conclusão que: o Barnabita está em comunhão com a Igreja,
com o pedido urgente do Papa Francisco. O Barnabita não se forma para si, ele
se dispõe a sair. Participa numa Igreja em saída.
Uma ‘Igreja em saída’ indica um espírito
renovado, o modo de ser da gratuidade, a disponibilidade de estar com os
outros. E termino com a palavra do Papa que nos diz: "Jesus não diz aos Apóstolos para formarem um grupo exclusivo, um grupo
de elite. Jesus diz: ‘Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos’ (Mt 28,19)"
(EG nº.113). Por isso, em virtude do seu Batismo recebido, cada Barnabita
tornou-se discípulo missionário com olhos fixos no Crucificado Vivo.
POR: Isaac Segovia
POR: Isaac Segovia