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São Carlos Borromeu, padroeiro secundário dos Barnabitas

4 de novembro de 2014

No Capítulo Geral de 1614 os Barnabitas erigiram como grande estatua espiritual o incansável bispo São Carlos Borromeu, memória fecunda que celebramos hoje.
Carlos nasceu em 1538. Sobrinho do papa Pio IV, foi feito cardeal-diácono com apenas 21 anos e escolhido pelo tio como secretário de Estado. Viveu entre o período conturbado da História Eclesiástica das reformas protestantes e dos exageros do papado italiano, sendo um dos únicos cardeais-sobrinho honrado pelo título da santidade.
Carlos Borromeu ficou a frente de sua diocese até sua morte aos 46 anos, fazendo-se presente em toda parte, trazendo um único lema: “Humildade”. Ele, nobre e riquíssimo, privava-se de tudo e vivia em contato com o povo para escutar-lhe as necessidades e as confidências. Conta-se que gostava de ir com frequências às casas de nossa Congregação e que se fazia presente na organização do refeitório de maneira muito humilde e serviçal. Definiram-no como o pai dos pobre e padroeiro secundário da Ordem.
  Prodigalizou seus bens na construção de hospitais, albergues, confiando grande parte de suas obras aos Barnabitas e às Ir. Angélicas, em que se referia a essas como “as pedras preciosas da sua mitra” (SISNANDO, 1976). Borromeu empenhou-se também em levar à frente as reformas sugeridas pelo Concílio de Trento, do qual foi um dos principais autores. Seus principais colaboradores Barnabitas foram:
· Pe. João Pedro Besozzi, colaborador das reformas dos mosteiros femininos.
· Pe. Gregório Asinari, colaborou ativamente nas visitas arcebispais.
· Pe. Jerônimo Marta, colaborou no melhoramento do clero de Milão.
· Pe. Paulo Omodei, foi censor dos textos teatrais do arcebispado.
· Santo Alexandre Sauli, foi confessor, conselheiro e auxiliar no apostolado do Cardeal.
São Carlos Borromeu morreu a 3 de novembro de 1584, depois de ceder ao peso das tamanhas fadigas da Reforma.
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