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São Paulo Apóstolo e os Barnabitas

30 de junho de 2014

Hoje, 30 de junho, dia em que nossa Congregação festeja São Paulo Apóstolo, nosso patrono, eis um belo texto extraído da Liturgia das Horas própria da Congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo (Barnabitas) sobre nossa história e sua ligação com esse grande santo da Igreja:
Decidiram alguns que os nossos confrades fossem denominados Clérigos Regulares de São Paulo Degolado. Esta denominação permaneceu longamente. Tais padres julgavam que assim exigiam os seus desejos, que os levaram a abraçar não só a doutrina do Apóstolo, mas também a imitar-lhe os padecimentos. Depois, refletindo maduramente, os Confrades começaram a omitir o nome de Degolado, seja por motivo de brevidade, seja porque, dentro das possibilidades da fragilidade humana, nos consagramos a seguir o santo Apóstolo – que veneramos como Degolado- principalmente como vivente e, por amor a Cristo, travando na terra o bom combate, mais do que a gozar da glória celestial. Portanto, este excelso Mestre da disciplina cristã foi escolhido pelos Padres como guia e santíssimo patrono, para que eles cumprissem direito a regra da vida apostólica que haviam adotado. Assim, entusiasmados pelo seu exemplo e arrimados na sua proteção, tanto eles como os sucessores programaram a vida, de modo que pudessem dizer com o Apóstolo dos Gentios: Trazendo sempre em nosso corpo a morte de Nosso Senhor Jesus Cristo (2Cor 4, 10), vencemos tudo por amor a Ele, que nos amou (Rm 8, 37). Tudo podemos nele, que nos fortalece (Fl 4, 13). Tudo suportamos em favor dos escolhidos, para que eles também alcancem a salvação (2Tm 2,10)
Desse modo, unidos ao Santo, entregavam-se a Deus nas orações, nos jejuns, nas vigílias. Mediante a contemplação, elevaram-se até os coros celestiais. Com o Apóstolo, deleitavam-se em ajudar na salvação eterna das almas resgatadas pelo precioso sangue de Cristo.
De tal maneira, não se dedicavam aos cuidados alheios e externos, aponto de, como esquecidos da própria salvação, desprezarem a solidão da prece e os colóquios divinos. Não serviam ao proveito dos outros, tratando de negócios mundanos e alheios à nossa instituição.
Pelo contrário, deixando as coisas temporais às pessoas terrestres, fielmente administravam os presentes de Deus aos fiéis. Pois, sabiam, que, “a fim de agradar àquele que o alistou, nenhum conscrito na milícia de Deus, fica embaraçado em negócios mundanos” (2Tm 2, 4).
Enfim, para serem filhos legítimos de tão grande pai, “julgavam tudo como lixo, a fim de ganharem a Cristo (Fl 3, 8). Fizeram-se “tudo a todos para salvar a todos” (1Cor 12, 31). Aspirando a “carismas melhores” e “procurando o bem, não só perante Deus, mas também diante dos homens” (Rm 12, 12), procediam de maneira “digna da vocação” deles, “com toda a humildade e mansidão, com paciência se suportando mutuamente na caridade, zelosos em conservar a unidade do espírito no vínculo da paz” (Ef 4, 1-3).
A modalidade do nosso Instituto se mantém nestes e semelhantes preceitos do Apóstolo.


São Paulo Apóstolo, Rogai por nós!
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