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A iniciação à vida cristã

30 de abril de 2018

O que se apresenta como novo método de catequese na verdade é a reformulação de ações antigas que foram postas de lado mas que possuem teor importante e necessário para uma perene cristianização em um mundo que não considera tanto quanto outrora a voz do cristianismo. De todo modo, a Iniciação à Vida Cristã deve ser estudada e adaptada conforme a necessidade para que esse caminho de encontro pessoal com Jesus Cristo ocorra de maneira profícua em função da melhor preparação daqueles que desejam abraçar a fé na Santa Igreja. Em primeiro lugar, o caminho traçado nesse novo método propõe uma progressiva aproximação do catecúmeno às Sagradas Escrituras que se apresentam como a cartilha necessária para o aprendizado da fé. Por meio da Palavra de Deus o homem deve se encaminhar a um encontro pessoal com Jesus de forma tal que ele se coloque como atento ouvinte da Palavra de vida eterna para que suas ações não sejam distintas do ensinamento do Mestre. Fala-se constantemente da necessidade de apresentar o querigma que é o carisma do cristianismo, ou seja, é tudo aquilo que identifica a fé da Igreja conforme as Sagradas Escrituras, a Tradição e o Magistério da Igreja. Tal carisma está centrado no Cristo que abriu o caminho do homem para o Reino através da redenção da humanidade lavada e purificada em seu Sangue para que pudesse contemplar a Deus. Consiste também na esperança renovada pela Ressurreição que retirou o desmando da morte e reconduziu os cativos rumo às verdes pastagens. Ora, o carisma da Igreja é a alegria porque todos os seres humanos são chamados à santidade. Através do anúncio às pessoas, se faz o convite ao discipulado que destina-se ao gradativo crescimento do que pede para ser engajado em função de um crescimento e amadurecimento na fé. Tal discipulado deve ser experiência profunda e persuasiva através da vida da Igreja que se dá nas comunidades e paróquias. Através da celebração dos santos mistérios o indivíduo deverá ser impelido a uma sagaz vivência da fé católica. Como características do discípulo, indicadas pela iniciação cristã, destacamos: que ele tenha como centro a pessoa de Jesus Cristo, nosso Salvador e plenitude de nossa humanidade, fonte de toda maturidade humana e cristã; que tenha espírito de oração, seja amante da Palavra, pratique a confissão frequente e participe da Eucaristia; que se insira cordialmente na comunidade eclesial e social, seja solidário no amor e fervoroso missionário. (DAp. 2008, p. 136). Por meio de uma catequese permanente, todos os grupos existentes na paróquia deverão ser atendidos em vista da renovação do ânimo e de uma melhor vivência do que se crê. A perene formação “não pode se limitar a uma formação meramente doutrinal mas precisa ser uma verdadeira escola de formação integral” (DAp. 2008, p. 138). Assim, a vida comunitária deve ser o ambiente da formação e dentro da vida comunitária enquanto realidade eclesial estão o ambiente da Família e da Paróquia. Em virtude desse primeiro comentário acerca da Iniciação à vida cristã deve salientar que representa momento de repensar os meios utilizados para propagar o anúncio da Salvação visto que as mudanças no tempo não param e, igualmente deve prosseguir a missão da Igreja de levar o Cristo a todos os povos e pregar a essência do seu ensinamento como tesouro que não perece. Por: Edvando Barros (postulante da Província Norte do Brasil)
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