Assim como por recomendação médica por vezes precisamos tomar
vitaminas que, dentre outras coisas, nos ajudam a ficarmos imunes às doenças,
assim também precisamos (E como precisamos!) das vitaminas espirituais que, por
assim dizer, são capazes de proteger e fortalecer o nosso espírito no combate do
dia a dia.
Explico-me: nossa alma necessita das bênçãos de Deus através
dos sacramentos e de práticas religiosas no “elevar
a mente a Deus”. Não fiquemos com medo de tomá-las. Quanto mais, melhor! Não
tem contra indicações.
Em nosso meio vemos certa inquietação, sobretudo nos jovens,
com as suas aparências físicas, ou seja, se seus corpos estão adequados aos
padrões de beleza do momento. Uma preocupação até sana, se isso ocorre com um
acompanhamento profissional adequado. O que acontece é que por vezes nos
esquecemos de ter essa mesma abordagem no que tange à nossa alma, - e não raras
vezes esquecemos que temos uma - por isso, um enfoque ao tema faz-se
necessário. Vamos lá irmãos! Tomemo-nos posse desses suplementos espirituais
tão fartos que temos à nossa disposição oferecidos por Nosso Senhor através de
sua Igreja, sobretudo os sacramentos, que ouso dizer, se assemelham a um “Red
Bull” espiritual.
Ademais, um espírito forte, evidentemente, tem um êxito melhor
no combate contra os espíritos inimigos da nossa salvação no furor de sua ira
contra nós, como diz o Sl 123: “Nossa
alma como um pássaro escapou do laço que lhe armara o Caçador”. A nossa alma
só irá conseguir escapar desse “laço” se estiver nutrida e forte. E como ele
investe contra nós! Nem somos capazes de imaginar o quanto, nos dizem os
santos.
No alvoroço de nossos dias, não raramente, nos esquecemos de
rezar uns pelos outros, a exemplo dos primeiros cristãos, porém queremos e
gostamos sim de que os outros rezem por nós. Ouvimos pedidos em vários lugares
para que o padre, o irmão, o religioso, o seminarista reze por mim, por minha
família ou para que eu consiga bons êxitos nos estudos, para que consiga isso
ou aquilo. Sim, são pedidos legítimos e apreciáveis que nos chegam, porém, às
vezes, não agimos de imediato dizendo, por exemplo: “Ok!
Vou rezar, mas será agora e juntos”. É bom rezar, e rezar logo, sem medo, há
força na oração feita em família ou em grupo. Dessa forma nossa oração seria
mais forte e de maneira presencial e numa entrega espiritual mútua. Isso
deveria ser uma coisa normal entre nós. E mais: ninguém irá se escandalizar em
ver um padre e um fiel, um religioso, um jovem ou dois fiéis rezando juntos,
ninguém irá se indignar em ver isso, assim, acredito, a oração tem muito mais
eficácia e poder.
Deixemo-nos, portanto, nos tonificar por essas nutritivas
vitaminas que só tem a nos proporcionar energia, resistência e vitalidade
espiritual para seguirmos em frente na caminhada. Assim, não possibilitamos uma
debilidade da alma, ou como Santo Antônio Maria Zaccaria chamava: a tibieza espiritual; essa tão presente em
nosso mundo e que se mostra como um grande desafio a ser superado.
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