A vida religiosa, em sua essência, é a liberdade de
dizer sim, sem reservas, ao projeto de Deus. O Homem ou a mulher que se consagra
a Deus na vida religiosa vive essa liberdade expressada nos três votos que
professam: pobreza, castidade e obediência.
Mas como falar de vida religiosa hoje em um mundo tão
marcado pelo secularismo? Como esse projeto atinge a juventude de nossos dias?
Sim, não podemos dizer que é fácil, mas creio que nunca
foi. Desde seus primórdios a vida religiosa passa por seus problemas, mas, muito
além disso, passa pela alegria de cada religioso(a) que vive com amor sua
entrega ao projeto e ao povo de Deus.
Deus em sua infinita sabedoria e misericórdia vai, a
cada tempo, a cada necessidade, suscitando homens e mulheres capazes de ouvir sua
voz e o seguir, e como tantas outras maneiras de responder esse chamado de
Deus, a vida religiosa nunca deixou a desejar nessa escuta atenta e na
disposição para servir.
Cada religioso e religiosa, com sua simplicidade e
amor, contribui para que o projeto da Revelação de Deus chegue a tantos lugares
onde ninguém quer ir, onde a dor e a violência dominam, e mais do que nunca,
hoje no dia dos religiosos(as), somos chamados a atender também o apelo de
nosso querido papa Francisco, e ser no meio do povo, profetas e verdadeiros
missionários, que não se calam para a injustiça, mas que levam a frente, com
sua própria vida, a mensagem de Cristo.
A cada religioso e a cada religiosa desejo meus mais
sinceros parabéns e votos de perseverança, e que nossa amadíssima Mãe da Divina
Providência seja nosso modelo e inspiração, e que o Bom Pastor, Jesus Cristo,
nos dê forças e coragem para não desanimar frente as dificuldades que possamos
encontrar.
Por: João Carlos
Maria Ribeiro, religioso barnabita.
