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II Domingo da Quaresma

4 de março de 2012

Queridos irmãos e irmãs,
Saudações no Cristo Crucificado!
No segundo Domingo da Quaresma, a Palavra de Deus define o caminho que o verdadeiro discípulo deve seguir para chegar à vida nova: é o caminho da escuta atenta de Deus e dos seus planos, o caminho da obediência total e radical aos planos do Pai.
Na primeira leitura apresenta-se a figura de Abraão como paradigma de certa atitude diante de Deus. Abraão é o homem de fé, que vive numa constante escuta de Deus, que aceita os apelos de Deus e que lhes responde com a obediência total (mesmo quando os planos de Deus parecem ir contra os seus sonhos e projetos pessoais). Nesta perspectiva, Abraão é o modelo do crente que percebe o plano de Deus e o segue de todo o coração.
A segunda leitura lembra aos crentes que Deus os ama com um amor imenso e eterno. A melhor prova desse amor é Jesus Cristo, o Filho amado de Deus que morreu para ensinar ao homem o caminho da vida verdadeira. Sendo assim, o cristão nada tem a temer e deve enfrentar a vida com serenidade e esperança.
O Evangelho relata a transfiguração de Jesus. Recorrendo a elementos simbólicos do Antigo Testamento, o autor apresenta-nos uma catequese sobre Jesus, o Filho amado de Deus, que vai concretizar o seu plano libertador em favor dos homens através do dom da vida. Aos discípulos, desanimados e assustados, Jesus diz: o caminho do dom da vida não conduz ao fracasso, mas à vida plena e definitiva. Segui-o, vós também.
  A questão fundamental expressa no episódio da transfiguração está na revelação de Jesus como o Filho amado de Deus, que vai concretizar o plano salvador e libertador do Pai em favor dos homens através do dom da vida, da entrega total de si próprio por amor.
Pela transfiguração de Jesus, Deus demonstra aos crentes de todas as épocas e lugares que uma existência feita dom não é fracassada – mesmo se termina na cruz. A vida plena e definitiva espera, no final do caminho, todos aqueles que, como Jesus, forem capazes de pôr a sua vida ao serviço dos irmãos.

Por: André Carlos Morais Carvalho.
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