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V Domingo do Tempo Comum

4 de fevereiro de 2012

Queridos irmãos e irmãs
Saudações em Cristo!
Que sentido têm o sofrimento e a dor que acompanham a caminhada do homem pela terra? Qual a “posição” de Deus face aos dramas que marcam a nossa existência?
A liturgia do V Domingo do Tempo Comum reflete sobre estas questões fundamentais. Garante-nos que o plano de Deus para o homem não é um plano de morte, mas de vida verdadeira, de felicidade sem fim.
Na primeira leitura, um crente chamado Jo comenta, com amargura e desilusão, o fato de sua vida estar marcada por um sofrimento atroz e de Deus parecer ausente e indiferente face ao desespero em que a sua existência decorre. Apesar disso, é a Deus que Jo se dirige, pois sabe que Deus é a sua única esperança e que fora dele não há possibilidade de salvação.
A segunda leitura sublinha, especialmente, a obrigação que os discípulos de Jesus assumiram no sentido de testemunhar diante de todos os homens a mensagem libertadora de Jesus. Na sua ação e no seu testemunho, os discípulos de Jesus não podem ser guiados por interesses pessoais, mas pelo amor a Deus, ao Evangelho e aos irmãos.
As ações de Jesus em favor dos homens que o Evangelho deste domingo nos narra mostram a eterna preocupação de Deus com a vida e a felicidade dos seus filhos. O plano de Deus para os homens e para o mundo não é um plano de morte, mas de vida; o objetivo de Deus é conduzir os homens ao encontro desse mundo novo (o “Reino de Deus”) de onde estão ausentes o sofrimento, a maldição e a exclusão, e onde cada pessoa tem acesso à vida verdadeira, à felicidade definitiva, à salvação. Talvez nem sempre entendamos o sentido do sofrimento que nos espera em cada esquina da vida; talvez nem sempre sejam claros, para nós, os caminhos por onde se desenrolam os planos de Deus. Mas Jesus veio garantir-nos absolutamente o empenho de Deus na felicidade e na libertação do homem. Resta-nos confiar em Deus e entregarmo-nos ao seu amor.
A história da sogra de Pedro que, depois do encontro com Jesus, “começou a servir” os que estavam na casa, lembra-nos que do encontro libertador com Jesus deve resultar o compromisso com a libertação dos nossos irmãos. Quem encontra Jesus e aceita inserir-se na dinâmica do “Reino”, compromete-se com a transformação do mundo. Compromete-se a realizar, em favor dos irmãos, os mesmos “milagres” de Jesus e a levar vida, paz e esperança aos doentes, aos marginalizados, aos oprimidos, aos injustiçados,
aos perseguidos, aos que sofrem. Os meus gestos são sinais da vida de Deus (“milagres”) para os irmãos que caminham ao meu lado?

Por: André Carlos Morais Carvalho
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