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Artigo: A Missa e a presença real de Cristo na Eucaristia

15 de fevereiro de 2015

Estimados irmãos e irmãs, saudações no Cristo Crucificado Vivo!
A Missa é o Memorial da Páscoa do Senhor, momento em que Jesus, pela sua Eucaristia, nos dá o alimento que dura para a vida eterna.
Quando aos Domingos nos reunimos para a celebração da Missa, nos tornamos a Assembleia que Deus convocou para que o escutemos. Ele nos fala pelo Filho “que ressuscitou dos mortos e que constituiu Senhor da Igreja”. A Assembleia que, no deserto, se reunia diante da Tenda para ouvir o que Deus queria lhe testemunhar pelo Profeta, agora se reúne para fazer memória do testemunho de Jesus Cristo. Ele nos admoesta com o seu ensinamento cheio do Espírito e o memorial da sua Morte redentora, fonte do Espírito. Guiados pelo Espírito das suas palavras e fortalecidos pela graça que a participação ao seu sacrifício nos comunica na Comunhão, estamos cada vez mais em condições de tornar a nossa vida um serviço a Deus e de testemunhar a nossa fé pelos nossos atos e as nossas palavras.
A Eucaristia foi instituída por Cristo Senhor como Memorial da sua morte redentora. Durante a sua última Ceia com os Apóstolos, enquanto celebrava a Páscoa hebraica, instituiu o Memorial da sua Páscoa. Tomou o pão e o ofereceu aos seus apóstolos para que comessem das suas carnes imoladas em sacrifício de redenção das suas culpas dizendo: “Tomai o meu corpo entregue por vós”. Tomou, também, o vinho e o deu aos seus apóstolos dizendo: “Tomai o meu sangue derramado por vós e por todos os homens para a remissão dos pecados”. Concluiu dizendo: “Fazei isto em minha memória”. Estamos diante de um alimento sacrifical, sacramento do Corpo de Cristo e do Sangue de Cristo. São Tomás nos explica que não é Cristo como indivíduo que está em cada hóstia; é a substância do pão e do vinho que são transubstanciados; o que torna possível a presença real de Cristo em toda e cada hóstia consagrada. Entendemos, ao mesmo tempo, que a presença de Cristo é mantida enquanto subsistem as propriedades do pão e do vinho como alimentos. O mistério inatingível está no fato que não sabemos explicar como os elementos já não são mais eles enquanto conservam todas as propriedades que os tornam pão e vinho. A transubstanciação pode ser iluminada pelo próprio mistério da Encarnação: a humanidade de Cristo, embora possuindo todas as condições de um ser humano, de fato, não chega a se constituir numa pessoa humana: é mera condição humana da Pessoa divina do Verbo. Assim é da Eucaristia. Embora mantendo todas as condições que fazem dela um alimento natural, ela é mera condição de manifestação visível do Corpo e do Sangue de Cristo na condição de alimento, sacrifício e comunicação do Espírito de Cristo.
  Para que se realize a Eucaristia é necessário que haja entre os membros da Igreja quem, pela imposição das mãos do presbitério, tenha recebido o poder de consagrar. O sacerdote, juntamente com a Assembleia, deve ter a intenção de repetir o que Jesus realizou na Última Ceia. Ainda assim, o sacerdote exerce uma função ministerial porque quem consagra é Cristo.
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